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VIH/SIDA em África

Introdução

Em África, o VIH/SIDA é a causa de morte mais significativa entre adultos com idades compreendidas entre os 15-49 anos. A doença espalhou-se rapidamente pelo continente, com cerca de 25% dos adultos com idades compreendidas entre os 15-49 anos a viver com o VIH na África subsaariana. Existem actualmente 2 milhões de novas infecções pelo VIH anualmente, e mais de 50 milhões de pessoas que vivem com o VIH em todo o mundo. As crianças constituem mais de metade de todas as pessoas que vivem com o VIH a nível mundial, e as mulheres representam 56% das novas infecções entre os adultos a nível mundial, e 62% destas ocorrem na África Subsaariana.

A África tem sido sobrecarregada com o fardo de VIH mais pesado do mundo

Provavelmente já sabe que o VIH/SIDA é uma doença que afecta as pessoas que vivem no mundo de hoje. Também deve saber que o VIH se propagou principalmente em África e noutras partes do mundo. Contudo, pode não saber o impacto que teve nos países africanos.

A África tem sido sobrecarregada com o fardo de VIH mais pesado do mundo. É responsável por cerca de 71% das pessoas que vivem com VIH em todo o mundo e cerca de 70% de todas as mortes relacionadas com a SIDA (ONUSIDA 2016). Além disso, mais de 90% das crianças que vivem com VIH ou SIDA são da África Subsaariana (OMS 2017).

A SIDA apareceu pela primeira vez em África no início da década de 1980 e foi noticiada pela primeira vez na África Austral em 1985

A SIDA é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). O VIH é transmitido através do contacto sexual, sangue e produtos sanguíneos, ou de mãe para filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.

A SIDA apareceu pela primeira vez em África no início da década de 1980 e foi noticiada pela primeira vez na África Austral em 1985. Em 2001, estimava-se que mais de 20 milhões de pessoas viviam com VIH/SIDA no continente.

A doença espalhou-se rapidamente pelo continente, com uma taxa de infecção de 25% entre adultos com idades compreendidas entre os 15-49 anos

A doença espalhou-se rapidamente pelo continente, com uma taxa de infecção de 25% entre adultos com idades compreendidas entre os 15-49 anos.

Entre os que estão em idade activa (20-59 anos), a prevalência do VIH varia entre menos de 1% em países como as Ilhas Maurícias e Seicheles e mais de 40% na Suazilândia e Lesoto. Em alguns países, tais como Botswana, África do Sul e Zimbabué, existem disparidades evidentes entre as áreas urbanas e rurais. Embora as taxas de prevalência sejam geralmente mais elevadas nas zonas urbanas (cerca de 20%), são quase o dobro desse nível (40%) nas zonas rurais.

As crianças constituem mais de metade de todas as pessoas que vivem com VIH a nível mundial, e as mulheres representam 56% das novas infecções entre os adultos em todo o mundo, e 62% destas ocorrem na África subsaariana

As crianças constituem mais de metade de todas as pessoas que vivem com VIH a nível mundial, e as mulheres representam 56% das novas infecções entre os adultos de todo o mundo, e 62% destas ocorrem na África Subsaariana.

As mulheres são mais vulneráveis ao VIH do que os homens porque são mais susceptíveis de serem infectadas através do sexo com homens e podem transmiti-lo aos seus bebés durante a gravidez ou o parto.

A mortalidade materna relacionada com o VIH permanece elevada em muitos países, apesar do acesso à terapia anti-retroviral e outras intervenções que salvam vidas de mães e crianças.

Conclusão

A epidemia do VIH/SIDA é uma pandemia global que afecta toda a gente. Embora ainda se esteja a espalhar rapidamente em algumas partes do mundo, há sinais de que podemos dar a volta às coisas se agirmos agora e investirmos sabiamente em programas que funcionam. Com um financiamento adequado e vontade política dos governos de todo o mundo, podemos acabar de uma vez por todas com esta doença devastadora.